30 de abril de 2010

*Os Políticos e os Jovens...

A imagem que os brasileiros têm dos políticos não é das melhores, principalmente pelos recorrentes escândalos e pela avalanche de denúncias diárias reproduzidas pelos meios de comunicação. Por isso, é comum que a maioria da população opte pela apatia aos políticos e, a minoria, pela organização com o intuito de tentar mudar o que está errado. A situação é preocupante, ainda mais se analisarmos como os jovens enxergam a política. Afinal, a juventude (Juventude Tucana/Sou Jovem) de hoje é a peça-chave para criar uma sociedade melhor no futuro.
Mas e os políticos, sobretudo os de Sinop, como enxergam os jovens? Pelo andar da carruagem, nota-se que só procuram movimentos sociais liderados por jovens em ano eleitoral. É candidato para todo lado pedindo para que os jovens apóiem as propostas, ás vezes, mirabolantes.
A preocupação é que a juventude deixe de participar da vida política do país, ou seja, abdique de potencializar energias para a participação cidadã e do seu papel transformador. É importante que os jovens tenham a consciência de que se tornando apáticos e céticos em relação à política, esta nunca será renovada e não teremos condições de limpar o que está errado.
Por tanto, é preciso participação efetiva, mostrar trabalho, mobilizar (Mobiliza PSDB/MT), pois apenas criticar não basta é preciso mostrar caminhos. É necessário que os jovens participem mais da gestão do seu município, realizem ações coletivas no bairro e ensinem a outras pessoas que temos responsabilidade pelo que acontece na esfera pública. Isso já é um grande começo. O que não podemos é ficar de braços cruzados.
Posteriormente, passos maiores podem ser dados, através de atuações partidárias ou em mobilizações mais amplas (Mobiliza PSDB/MT). Mas, sem esquecer que não existe democracia sem organização de sociedade e muito menos sem políticos.
Por outro lado, é necessário que o poder publico valorize a participação dos jovens a construção de seu futuro, ajudando a prepará-los para lidar com problemas específicos em áreas como a educação, saúde, o meio ambiente, o emprego e o lazer, inserindo-os em todas as etapas do processo de tomada de decisões sobre o futuro. Afinal, os jovens são um dos mais importantes recursos humanos para o desenvolvimento e podem ser agentes essenciais de inovação e de mudanças sociais positivas.

A profissionalização da política passa necessária e inegavelmente pela participação dos jovens no processo eleitoral e na vida partidária.

"Embora a frase o jovem é o futuro da nação possa parecer gasta, não perdeu, de fato, sua validade, sua verdade."

Que nação ao pensar seu futuro não olha imediatamente para seus jovens? Que país responsável não planeja políticas voltadas para a educação, para a qualificação dos jovens? É preciso, no entanto, implementar, consolidar políticas públicas consistentes feitas pelos jovens e voltadas especificamente para eles.
É preciso avançar mais. Esse é nosso maior desafio. Incluir plenamente o jovem, oferecer condições para o jovem de hoje se tornar um cidadão consciente, o profissional da construção do amanhã.

“Nem sempre podemos construir o futuro para nossa juventude, mas podemos construir nossa juventude para o futuro.”
Franklin Roosevelt

o Brasil Pode Mais, Mato Grosso Pode Mais e


a Juventude Pode Mais...


Artigo indicado por Thary Durigon
Adaptado por Patrik Sinson
Fonte: Jornal A Folha

*O Leitão que não mamou deitado

Refiro-me ao ex-prefeito Nilson Leitão, que foi execrado e preso em condição humilhante e agora se descobre que tudo não passou de calúnias e interpretações errôneas, senão invencionices maldosas de seus adversários políticos. Nunca conversei com o ex-prefeito e sequer o conheci pessoalmente, mas acompanhava o noticiário dos órgãos de comunicação e as ações partidas da Câmara Municipal, onde seus opositores brandiam denúncias, representações, reprovações e Comissões de inquérito. Como cidadão desvinculado da política local, dei azo a isso e acreditei.
Afundei a pena contra ele, com a certeza de que com sua saída da prefeitura, uma cela no presídio já lhe estava reservada, pois seus delatores foram re-eleitos e o principal deles, eleito para a sua substituição.
Fiquei envergonhado porque acompanhei as últimas votações de suas contas e também os discursos daqueles que o acusavam e que agora as aprovaram com grandes louvores. Que coisa horrível! Não poderia existir crime pior do que a calúnia, pois essa destrói, mas deixa a pessoa viva sentindo a dor da injustiça e a impossibilidade de defender-se. Ainda bem que Leitão não tem espírito vingativo.
Sou apenas um cidadão, não ocupo cargo público e nem tenho vocação para ser caudatário de políticos e nessa condição tenho que acreditar naquilo que as autoridades dizem. Posso até desconfiar de uma notícia, mas não posso duvidar da palavra da autoridade legalmente constituída, seja juiz, ministro ou vereador. Ela tem fé pública. Não acreditei na palavra da verdadeira vítima porque naquela ocasião da classe política nacional estava com a moral em concordata. Eram tantas as acusações e tantos os delatores que jamais imaginei que tudo poderia ser mentira.
Depois disso meditei sobre o comportamento do ex-prefeito: nunca soube que tenha perseguido qualquer adversário por razões político-ideológicas; revolucionou a cidade com obras inovadoras e grandes, coisa que o município simplesmente não conhecia; soube captar obras indispensáveis para a cultura e o saber, trazendo a Universidade Federal; tinha respostas para tudo que nunca foram desmentidas por seus adversários; colocou em funcionamento o Pronto Atendimento, órgão de segurança da saúde; formou uma equipe de servidores naquela instituição, digna de uma casa de caridade, tamanha á a paciência e a dedicação em favor dos que buscam socorro naquele local; devem ser separados dos problemas da saúde pública da cidade, porque se esmeram em bem atender a população; o ex-prefeito ainda tentou legalizar os loteamentos da cidade; colocou água quase que na sua totalidade e fez muitas outras coisas grandiosas, que a memória no momento apaga. Tinha a vontade de construir, mas tinha também o respeito pela lei e a visão de equilíbrio de suas contas.
Leitão colocou a cidade entre as mais destacadas do país; dentre as coisas melhores que fez: tirou a cidade de sua condição colonial para transformá-la num núcleo verdadeiramente urbano, fazendo com que sua população percebesse que estava habitando numa cidade. Abriu e ensinou o caminho para as novas administrações.
Nilson Leitão é um predestinado para a coisa pública. Tem argumentação de diplomata e muita sabedoria; tem humildade e bons princípios que o proíbem de vinganças baratas. Tem, sobretudo, a determinação para as coisas boas e o bem social. Esteve no poder, viveu do salário que o poder lhe dava, mas fê-lo preparado, atento e atuante.

Artigo do colunista do Jornal O Celeiro do Norte - Luiz Pinheiro
Fonte: Luiz Pinheiro